Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
A cruz Divina e as cruzes humanasNum passado bem remoto, uma Cruz foi levantada no alto do Calvário e nela morreu o Filho de Deus, que se ofereceu ao Pai para salvar a humanidade. Até hoje a Igreja nos pede que pensemos mais sobre o misterio da Cruz. A infinita misericórdia de Deus para com sua criatura aceitou o sacrificio de Jesus a fim de que o ser humano recuperasse a aliança original, perdida com sua infidelidade. Opção de um Pai que ultrapassa a lógica da paternidade humana para permitir ao ser humano voltar à casa paterna e conviver eternamente com ele.Faz parte da liturgia da Sexta-feira Santa ajoelhar-mos diante da Cruz para adorá-la e agradecermos ao Cristo nela pregado o dom de nossa redenção. É um sinal de reconhecimento e amor, mas é tambem um momento de compromisso.A crucifixão de Jesus não se consumou naquele dia. Até hoje ele continua morrendo nas cruzes que os filhos e filhas de Deus carregam, espalhados pelo mundo inteiro. Se nos emocionamos com as dores de sua Paixão, não podemos ser indifeentes aos sofrimentos que penalizam tantas pessoas, irmãs nossas. Também diante dessas cruzes nos ajoelhamos, não para adorar, pois são humanas, mas para tratá-las, para eliminá-las da vida de cada um que nasceu para ser feliz já neste mundo.Que a experiência desta Quaresma aumente nossa sensibilidade para as cruzes dos seres humanos e nossa coragem de lutar, unidos aos que sofrem desde dores físicas até os danos impostos por nossa sociedade injusta, cuja dinâmica sempre beneficia os privilegiados e exclui os fracos e carentes. D.Geraldo Majella Agnelo
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
A Igreja inicia o Tríduo Pascal, com a Missa In coena domini” (Ceia do Senhor), celebrada ao anoitecer de quinta-feira, onde se faz memória à Instituição da Eucaristia, e do Sacerdócio.
Lava-pésDurante a celebração ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. “ Depois que lhes lavou os pés e que tomou seu manto, tendo retornado à mesa, disse-lhes: compreendeis o que fiz? Vós chamais-me Mestre e Senhor e dizeis bem, porque o sou. Se eu, pois Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz assim façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo. O servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Se compreendeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes."(Jo 13,12-17)
Após a oração depois da comunhão, o Santíssimo é transladado solenemente em procissão para uma capela lateral , devidamente preparado para o receber. Após a transladação, a comunidade é convidada a permanecer em adoração solene até um horário conveniente. O significado é de ação de graças pela eucaristia e pela salvação que celebramos nestes dias do Tríduo Pascal.
Desnudação do Altar
A desnudação do altar (denudatio altaris), ou despojamento, como preferem alguns, é um rito antigo, já mencionado por Santo Isidoro no século VII, que fala da desnudação como um gesto que acontecia na quinta-feira santa. O sacerdote, remove as toalhas e os demais ornamentos e enfeites dos altares que ficam assim desnudados até a Vigília Pascal. A desnudação do altar tem a finalidade de tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
A cruz Divina e as cruzes humanasNum passado bem remoto, uma Cruz foi levantada no alto do Calvário e nela morreu o Filho de Deus, que se ofereceu ao Pai para salvar a humanidade. Até hoje a Igreja nos pede que pensemos mais sobre o misterio da Cruz. A infinita misericórdia de Deus para com sua criatura aceitou o sacrificio de Jesus a fim de que o ser humano recuperasse a aliança original, perdida com sua infidelidade. Opção de um Pai que ultrapassa a lógica da paternidade humana para permitir ao ser humano voltar à casa paterna e conviver eternamente com ele.Faz parte da liturgia da Sexta-feira Santa ajoelhar-mos diante da Cruz para adorá-la e agradecermos ao Cristo nela pregado o dom de nossa redenção. É um sinal de reconhecimento e amor, mas é tambem um momento de compromisso.A crucifixão de Jesus não se consumou naquele dia. Até hoje ele continua morrendo nas cruzes que os filhos e filhas de Deus carregam, espalhados pelo mundo inteiro. Se nos emocionamos com as dores de sua Paixão, não podemos ser indifeentes aos sofrimentos que penalizam tantas pessoas, irmãs nossas. Também diante dessas cruzes nos ajoelhamos, não para adorar, pois são humanas, mas para tratá-las, para eliminá-las da vida de cada um que nasceu para ser feliz já neste mundo.Que a experiência desta Quaresma aumente nossa sensibilidade para as cruzes dos seres humanos e nossa coragem de lutar, unidos aos que sofrem desde dores físicas até os danos impostos por nossa sociedade injusta, cuja dinâmica sempre beneficia os privilegiados e exclui os fracos e carentes. D.Geraldo Majella Agnelo
Desnudação do Altar
A desnudação do altar (denudatio altaris), ou despojamento, como preferem alguns, é um rito antigo, já mencionado por Santo Isidoro no século VII, que fala da desnudação como um gesto que acontecia na quinta-feira santa. O sacerdote, remove as toalhas e os demais ornamentos e enfeites dos altares que ficam assim desnudados até a Vigília Pascal. A desnudação do altar tem a finalidade de tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.
Semana Santa: Quinta-feira santa – Missa crismal e Lava-pés
A Missa Crismal, ou Missa do Crisma, ou ainda Missa do Santos Óleos, reúne em torno do Bispo o clero da diocese e todo o povo de Deus. Uma vez que esta missa caracteriza-se como uma grande ação de graças a Deus pela instituição do ministério sacerdotal na Igreja, nesta missa, os padres presentes renovam as promessas sacerdotais
Entenda melhor o significado de cada um dos óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como "extrema-unção". Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
muito legal, parabens pela iniciativa que vem de encontro com a campanha da freternidade e que são com estes pequenos gestos que poderemos ser e mostrar que podemos ser grandes em qualquer momento da vida
ResponderExcluirparabens